Estudar ainda garante o futuro?
A região do ABCD e demais cidades da Grande São Paulo tiveram momentos de muita riqueza e esplendor industrial. A chegada da Volkswagen na cidade de São Bernardo do Campo na década de 50, da General Motors em São Caetano e de tantas outras multinacionais que aqueceram o desenvolvimento da região trouxeram consigo empregos, riqueza, tecnologias e vagas de trabalho. Essa situação atraente possibilitou inúmeras pessoas e famílias migrarem para essas cidades, e assim, estabelecer moradia à procura de trabalho nas grandes empresas e montadoras mudando todo o cenário econômico, geográfico e político dessas regiões.
Sabe-se que o Brasil na década de 60 ainda apresentava um número alto de analfabetismo ( BEISIEGEL, 1974)1 e que, o acesso e permanência na escola não eram suficientes para todos, principalmente em uma região em constante expansão e crescimento demográfico. Assim, entre o buscar o emprego e o dinheiro, ou poder estudar, muitas pessoas optaram pela garantia do sonho paulistano e da industrialização ainda não conhecida em muitos estados brasileiros. A escola ainda não era o objetivo de todos esses migrantes, o que mais importava era o trabalho, o dinheiro no fim do mês, a comida no prato da família e de cada vez mais, dos familiares que também vinham tentar a sorte aqui, mesmo com condições de moradia bastante rudimentares, em aglomerados ou cortiços na cidade de São Caetano, ou nas favelas em São Bernardo e Santo André.
Nas duas décadas seguintes o número de migrantes da região nordeste e de muitas outras regiões do país cresceu muito. As cidades se modernizaram, as vias públicas foram preparadas para atender às necessidade das empresas. A via Anchieta foi iluminada em seu perímetro urbano, a Rodovia dos Imigrantes foi construída para atender mais o acesso de caminhões para as empresas. São Bernardo já contava com mais empresas do setor automobilístico, entre elas: Volkswagen, Ford, Scania, Karmanghia, Mercedez, Chrysler e todas as outras empresas de peças, latarias, estofados, pneus e logísticas necessárias para compor esse pólo industrial. Contudo, cada vez mais pessoas vinham vindo para essas cidades e o aumento dos empregos era consequencial para a atração dessa mão-de-obra necessária, e ao mesmo tempo, barata. A Volkswagen em seu auge chegou a ter cerca de 50 mil funcionários, por exemplo, e todo esse cenário ainda não tinha sido pensado de forma educacional. As escolas não tinham vagas suficientes para atender essa superpopulação e as políticas públicas, ainda não tinham previsto a necessidade da escolarização desses migrantes, que chegavam à Grande São Paulo sem ao menos saber assinar seus nomes. Esse era um grande desafio para a educação e os órgãos responsáveis, mas o milagre econômico ainda era o sonho que se esperava acontecer.
Hoje, após anos desde essa expansão econômica que aconteceu, as pessoas buscam a escola novamente. Buscam-na, ou por um novo momento em suas vidas na aquisição dos saberes da humanidade, ou em busca da escolarização que não concluíram em momento devido. Assim, a busca pelos bancos escolares e a certificação do término do curso com o propósito de possibilitar oportunidades de trabalho, ou mesmo na esperança de manter o trabalho em que já estão.
Esse era o cenário do sonho paulistano: o enriquecimento, o acesso ao trabalho, o acesso ao capital cultural e econômico. Mas nessa selva de pedras, o mais forte nem sempre ganha. A indústria tem outra abordagem de captação humana. Ela não captava apenas o mais forte, e sim o que pode produzir, independente de sua capacidade intelectual, coisa que, por exemplo, atualmente não ocorre mais. A produção está atrelada à ideia de produção cultural e de habilidades cognitivas necessárias para competências exigidas no mercado de trabalho que outrora ainda não eram exigidas. A capacidade de produção contínua como o modelo Fordista e Taylorista era a única exigência, muitos foram contratados apenas por estar no dia de contratação das empresas pois as vagas de trabalho eram muitas, em todos os segmentos nessas cidades, decorrentes de toda essa produção. Contudo, a necessidade de trabalhar, cuidar da família e da que ainda estava na cidade de origem, pois muitos migrantes enviavam parte de seus ganhos àqueles que não vieram com eles, não permitia o acesso à escola, e a escola também não tinha tantas vagas. Obter uma vaga num curso regular do antigo 2º Grau noturno era uma missão quase impossível e as escolas não davam conta de tamanha demanda, mesmo com outras escolas sendo construídas nas cidades, ainda faltariam vagas e as leis da educação não promulgavam, ainda, a obrigatoriedade dos estudos em idade escolar e oferta de vagas, quanto menos escolas que atendessem jovens adultos. Essas eram dificílimas encontrar públicas! Escolas particulares começaram a oferecer o ensino supletivo de 1º e 2º graus, e começou a escola MOBRAL e o MOVA ( Movimento de Alfabetização de Adultos). As próprias empresas e o Sindicato dos Metalúrgicos começaram oferecer cursos de alfabetização aos seus funcionários e associados, e mesmo assim, as vagas não eram suficientes. A democratização do ensino estava em descompasso com o crescimento industrial. Os filhos desses migrantes que estavam em período de escolarização, nem sempre conseguiam persistir nos estudos. Ou a necessidade de trabalhar os tirava da escola, ou mesmo uma oportunidade de emprego inesperada aparecia, e entre o optar pelo capital cultural ou capital econômico, não havia dúvidas. O econômico determinava uma situação social e cultural dessas comunidades que se formatam em lugares de difícil acesso, como em áreas de mananciais nas cidades de São Bernardo, Santo André, Ribeirão Pires e Mauá.
O avanço industrial continuou. As empresas foram automatizadas, robotizadas, informatizadas. A máquina tirou muitos empregos dos homens. Alguns aposentaram e retornaram às cidades de origem, outros ainda vivem nesses cidades. As escolas ampliaram suas vagas de oferta de ensino fundamental e médio, e também no formato de Educação de Jovens e Adultos. Os jovens cresceram e a globalização é um fato que todos vivenciam. Agora, o que fazer em tempos de crise? Correr para a escola e terminar os estudos ou procurar um novo pólo industrial para tentar a vida? Hoje, a falta do ensino, ou sua conclusão, fazem falta na hora de buscar por um emprego. As vagas de oferta de emprego diminuíram e se tornaram mais competitivas. O capital cultural faz falta diante da falta do capital econômico. Como conseguir essa inserção ou reinserção no mercado de trabalho, diante de uma nova realidade de vida desses alunos egressos, com uma vida em curso: família, filhos, dívidas, sonhos, frustrações. Enfim, qual o sabor ou o dissabor do estudo e quais as conseqüências do despreparo educacional, diante de um mundo que exige que o funcionário faça tudo, ou ao menos saiba como buscar ferramentas para aprender a fazer aquilo que não sabe? Será que a escola pode promover essa inserção no mundo do trabalho? Ou reestruturar socialmente uma sociedade industrializada? E ainda, em constantes transformações? Como essa promoção social pode acontecer na busca desses adultos que retornam para a escola em busca do seu sonho de trabalhar?
A relação, trabalho e escola, carrega intrinsecamente a dimensão de aceitação social, do ser e fazer, e do querer e ter. A mentalidade de que a educação "abre portas", ou " abre caminhos" para esses "caminhos fechados", ou como a solução de um problema social e econômico, e não de formação de identidade, de sujeitos, de consciência política das práticas sociais e ativos culturais da humanidade. A escola tenta ligar o aluno ao trabalho que ele tanto necessita, uma vez que ao preencher uma ficha para qualquer vaga ocupacional se exige o Ensino Médio completo. "Completo" ou concluído? Pois, na Educação de Jovens e Adultos, o que se espera como formação desses alunos? O que pode ser completo a não ser sua própria experiência como ser humano, vivendo em uma sociedade de fortes diferenças sociais e culturais?
Será a escola uma forma de salvação da sociedade capitalista? E se o aluno retornar à escola e ao terminar o Ensino Médio ainda não conseguir emprego? Ele ficará satisfeito ou decepcionado consigo mesmo? A quem mais ele vai culpar ou auto-culpar? O capital cultural garante efetivamente o econômico? A escola pode ser pensada como um espaço de oportunidades e construção de conhecimento e saber, próprios de cada um e da humanidade? Não seria muita pretensão ou talvez, até mesmo, muita responsabilidade se a escola tiver de dar conta também das mudanças políticas, sociais, culturais e econômicas?
Essas questões demonstram alguns fantasmas que ainda assolam a Educação dos jovens e adultos. Em um mundo cheio de desigualdades, em suas vidas de sonhos e frustrações, em suas necessidades de capital financeiro, muitas vezes em detrimento do capital cultural, enfim, fazem muitos alunos voltarem para escola, cheios de sonhos e outros nem sonhos têm para voltar. Mas essa volta não é garantia nenhuma a eles. A sociedade se apresenta de forma individualizadora, e o ser humano, é esquecido; tanto na escola como no trabalho. Muitas vezes não passamos de um número na empresa, na escola, para o governo. Somos mais que isso tudo. Somos humanos, cidadãos, sujeitos de nós mesmos e para que as mudanças aconteçam em nossas vidas, na escola e no trabalho, temos de trazer essa mudança de dentro de nós, pois mudança é atitude: Atitude de querer melhorar, mudar, e de se transformar, não apenas para o trabalho, mas também para a vida.
Por:Marcus Tadeu Meneghelo
Pedagogo e Especialista. Professor Titular da Rede Estadual de São Paulo. Professor Coordenador Pedagógico. Mestrando em Educação - Universidade Metodista de São Paulo.
1- BEISIEGEL, Celso de Rui. Estado e Educação Popular. Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, São Paulo, 1974
A região do ABCD e demais cidades da Grande São Paulo tiveram momentos de muita riqueza e esplendor industrial. A chegada da Volkswagen na cidade de São Bernardo do Campo na década de 50, da General Motors em São Caetano e de tantas outras multinacionais que aqueceram o desenvolvimento da região trouxeram consigo empregos, riqueza, tecnologias e vagas de trabalho. Essa situação atraente possibilitou inúmeras pessoas e famílias migrarem para essas cidades, e assim, estabelecer moradia à procura de trabalho nas grandes empresas e montadoras mudando todo o cenário econômico, geográfico e político dessas regiões.
Sabe-se que o Brasil na década de 60 ainda apresentava um número alto de analfabetismo ( BEISIEGEL, 1974)1 e que, o acesso e permanência na escola não eram suficientes para todos, principalmente em uma região em constante expansão e crescimento demográfico. Assim, entre o buscar o emprego e o dinheiro, ou poder estudar, muitas pessoas optaram pela garantia do sonho paulistano e da industrialização ainda não conhecida em muitos estados brasileiros. A escola ainda não era o objetivo de todos esses migrantes, o que mais importava era o trabalho, o dinheiro no fim do mês, a comida no prato da família e de cada vez mais, dos familiares que também vinham tentar a sorte aqui, mesmo com condições de moradia bastante rudimentares, em aglomerados ou cortiços na cidade de São Caetano, ou nas favelas em São Bernardo e Santo André.
Nas duas décadas seguintes o número de migrantes da região nordeste e de muitas outras regiões do país cresceu muito. As cidades se modernizaram, as vias públicas foram preparadas para atender às necessidade das empresas. A via Anchieta foi iluminada em seu perímetro urbano, a Rodovia dos Imigrantes foi construída para atender mais o acesso de caminhões para as empresas. São Bernardo já contava com mais empresas do setor automobilístico, entre elas: Volkswagen, Ford, Scania, Karmanghia, Mercedez, Chrysler e todas as outras empresas de peças, latarias, estofados, pneus e logísticas necessárias para compor esse pólo industrial. Contudo, cada vez mais pessoas vinham vindo para essas cidades e o aumento dos empregos era consequencial para a atração dessa mão-de-obra necessária, e ao mesmo tempo, barata. A Volkswagen em seu auge chegou a ter cerca de 50 mil funcionários, por exemplo, e todo esse cenário ainda não tinha sido pensado de forma educacional. As escolas não tinham vagas suficientes para atender essa superpopulação e as políticas públicas, ainda não tinham previsto a necessidade da escolarização desses migrantes, que chegavam à Grande São Paulo sem ao menos saber assinar seus nomes. Esse era um grande desafio para a educação e os órgãos responsáveis, mas o milagre econômico ainda era o sonho que se esperava acontecer.
Hoje, após anos desde essa expansão econômica que aconteceu, as pessoas buscam a escola novamente. Buscam-na, ou por um novo momento em suas vidas na aquisição dos saberes da humanidade, ou em busca da escolarização que não concluíram em momento devido. Assim, a busca pelos bancos escolares e a certificação do término do curso com o propósito de possibilitar oportunidades de trabalho, ou mesmo na esperança de manter o trabalho em que já estão.
Esse era o cenário do sonho paulistano: o enriquecimento, o acesso ao trabalho, o acesso ao capital cultural e econômico. Mas nessa selva de pedras, o mais forte nem sempre ganha. A indústria tem outra abordagem de captação humana. Ela não captava apenas o mais forte, e sim o que pode produzir, independente de sua capacidade intelectual, coisa que, por exemplo, atualmente não ocorre mais. A produção está atrelada à ideia de produção cultural e de habilidades cognitivas necessárias para competências exigidas no mercado de trabalho que outrora ainda não eram exigidas. A capacidade de produção contínua como o modelo Fordista e Taylorista era a única exigência, muitos foram contratados apenas por estar no dia de contratação das empresas pois as vagas de trabalho eram muitas, em todos os segmentos nessas cidades, decorrentes de toda essa produção. Contudo, a necessidade de trabalhar, cuidar da família e da que ainda estava na cidade de origem, pois muitos migrantes enviavam parte de seus ganhos àqueles que não vieram com eles, não permitia o acesso à escola, e a escola também não tinha tantas vagas. Obter uma vaga num curso regular do antigo 2º Grau noturno era uma missão quase impossível e as escolas não davam conta de tamanha demanda, mesmo com outras escolas sendo construídas nas cidades, ainda faltariam vagas e as leis da educação não promulgavam, ainda, a obrigatoriedade dos estudos em idade escolar e oferta de vagas, quanto menos escolas que atendessem jovens adultos. Essas eram dificílimas encontrar públicas! Escolas particulares começaram a oferecer o ensino supletivo de 1º e 2º graus, e começou a escola MOBRAL e o MOVA ( Movimento de Alfabetização de Adultos). As próprias empresas e o Sindicato dos Metalúrgicos começaram oferecer cursos de alfabetização aos seus funcionários e associados, e mesmo assim, as vagas não eram suficientes. A democratização do ensino estava em descompasso com o crescimento industrial. Os filhos desses migrantes que estavam em período de escolarização, nem sempre conseguiam persistir nos estudos. Ou a necessidade de trabalhar os tirava da escola, ou mesmo uma oportunidade de emprego inesperada aparecia, e entre o optar pelo capital cultural ou capital econômico, não havia dúvidas. O econômico determinava uma situação social e cultural dessas comunidades que se formatam em lugares de difícil acesso, como em áreas de mananciais nas cidades de São Bernardo, Santo André, Ribeirão Pires e Mauá.
O avanço industrial continuou. As empresas foram automatizadas, robotizadas, informatizadas. A máquina tirou muitos empregos dos homens. Alguns aposentaram e retornaram às cidades de origem, outros ainda vivem nesses cidades. As escolas ampliaram suas vagas de oferta de ensino fundamental e médio, e também no formato de Educação de Jovens e Adultos. Os jovens cresceram e a globalização é um fato que todos vivenciam. Agora, o que fazer em tempos de crise? Correr para a escola e terminar os estudos ou procurar um novo pólo industrial para tentar a vida? Hoje, a falta do ensino, ou sua conclusão, fazem falta na hora de buscar por um emprego. As vagas de oferta de emprego diminuíram e se tornaram mais competitivas. O capital cultural faz falta diante da falta do capital econômico. Como conseguir essa inserção ou reinserção no mercado de trabalho, diante de uma nova realidade de vida desses alunos egressos, com uma vida em curso: família, filhos, dívidas, sonhos, frustrações. Enfim, qual o sabor ou o dissabor do estudo e quais as conseqüências do despreparo educacional, diante de um mundo que exige que o funcionário faça tudo, ou ao menos saiba como buscar ferramentas para aprender a fazer aquilo que não sabe? Será que a escola pode promover essa inserção no mundo do trabalho? Ou reestruturar socialmente uma sociedade industrializada? E ainda, em constantes transformações? Como essa promoção social pode acontecer na busca desses adultos que retornam para a escola em busca do seu sonho de trabalhar?
A relação, trabalho e escola, carrega intrinsecamente a dimensão de aceitação social, do ser e fazer, e do querer e ter. A mentalidade de que a educação "abre portas", ou " abre caminhos" para esses "caminhos fechados", ou como a solução de um problema social e econômico, e não de formação de identidade, de sujeitos, de consciência política das práticas sociais e ativos culturais da humanidade. A escola tenta ligar o aluno ao trabalho que ele tanto necessita, uma vez que ao preencher uma ficha para qualquer vaga ocupacional se exige o Ensino Médio completo. "Completo" ou concluído? Pois, na Educação de Jovens e Adultos, o que se espera como formação desses alunos? O que pode ser completo a não ser sua própria experiência como ser humano, vivendo em uma sociedade de fortes diferenças sociais e culturais?
Será a escola uma forma de salvação da sociedade capitalista? E se o aluno retornar à escola e ao terminar o Ensino Médio ainda não conseguir emprego? Ele ficará satisfeito ou decepcionado consigo mesmo? A quem mais ele vai culpar ou auto-culpar? O capital cultural garante efetivamente o econômico? A escola pode ser pensada como um espaço de oportunidades e construção de conhecimento e saber, próprios de cada um e da humanidade? Não seria muita pretensão ou talvez, até mesmo, muita responsabilidade se a escola tiver de dar conta também das mudanças políticas, sociais, culturais e econômicas?
Essas questões demonstram alguns fantasmas que ainda assolam a Educação dos jovens e adultos. Em um mundo cheio de desigualdades, em suas vidas de sonhos e frustrações, em suas necessidades de capital financeiro, muitas vezes em detrimento do capital cultural, enfim, fazem muitos alunos voltarem para escola, cheios de sonhos e outros nem sonhos têm para voltar. Mas essa volta não é garantia nenhuma a eles. A sociedade se apresenta de forma individualizadora, e o ser humano, é esquecido; tanto na escola como no trabalho. Muitas vezes não passamos de um número na empresa, na escola, para o governo. Somos mais que isso tudo. Somos humanos, cidadãos, sujeitos de nós mesmos e para que as mudanças aconteçam em nossas vidas, na escola e no trabalho, temos de trazer essa mudança de dentro de nós, pois mudança é atitude: Atitude de querer melhorar, mudar, e de se transformar, não apenas para o trabalho, mas também para a vida.
Por:Marcus Tadeu Meneghelo
Pedagogo e Especialista. Professor Titular da Rede Estadual de São Paulo. Professor Coordenador Pedagógico. Mestrando em Educação - Universidade Metodista de São Paulo.
1- BEISIEGEL, Celso de Rui. Estado e Educação Popular. Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, São Paulo, 1974
também acredito que a educação pode mudar a realidade, basta dar um pouco mais de valor ao ensino, à escola e a nós mesmos
ResponderExcluireu acho que a educação é uma forma de conseguir um emprego. Mas nao sei quanto tempo mais o estudo vai facilitar arrumar esse emprego. Estudo pedagogia e está muito difícil encontrar uma posição nas escolas, será que vale mesmo estudar?
ResponderExcluirThais Melo - São Bernardo do Campo
Nós aqui da EE Brazilia Tondi de Lima acreditamos que ainda há esperança em crescimento e oportunidades pelo estudo. Achamos também que nunca é tarde para voltar à escola, mas sabemos todas as implicações que nossos alunos da EJA, aqui têm. Sempre vale a pena lutar por nossos sonhos.
ResponderExcluirSão Bernardo do Campo